Obrigado, Sr. Presidente.
Senhor Presidente, Senhores Governadores, ilustres convidados:
Bom-dia. ? um enorme prazer ver todos os senhores aqui hoje. Esta ¨¦ segunda vez que participo das Reuni?es Anuais e, relembrando o ano passado, agrade?o muito todo o assessoramento e apoio que recebi dos Governadores, da Diretora-Gerente do FMI Christine Lagarde e de muitos aqui presentes. Muito obrigado.
Desejo come?ar hoje com uma breve vis?o geral da situa??o da economia mundial e com as li??es que dela podemos tirar ao examinarmos o futuro do Grupo Banco Mundial.
Como todos sabem muito bem, permanecemos em um per¨ªodo de incerteza.
Estamos presenciando neste ano um lento crescimento nos Estados Unidos, Europa e Jap?o ¨C mas cumpre tamb¨¦m observar que esta ¨¦ a primeira vez em v¨¢rios anos que todos os tr¨ºs est?o caminhando na mesma dire??o. O ritmo de crescimento nos pa¨ªses em desenvolvimento diminuiu na primeira metade do ano, mas as primeiras indica??es apontam para um impulso mais forte no terceiro trimestre.
No entanto, o impasse pol¨ªtico hoje em Washington e o prazo iminente do teto da d¨ªvida dos Estados Unidos est¨¢ come?ando a abalar os mercados globais. Instamos os formuladores de pol¨ªtica aqui em Washington a chegarem a uma solu??o o mais breve poss¨ªvel, a fim de evitar o que seriam impactos catastr¨®ficos de uma inadimpl¨ºncia. Em 2011, h¨¢ apenas dois anos, vimos que um quase desastre causado pela inadimpl¨ºncia da d¨ªvida dos EUA teve impactos importantes que duraram meses. Desta vez poder¨¢ ser mais grave. A incerteza e a volatilidade tornam mais dif¨ªcil para os pa¨ªses em desenvolvimento ter acesso ao financiamento de que necessitam e isso, tanto reduzir¨¢ o ritmo do desenvolvimento, como ter¨¢ um impacto negativo sobre o crescimento. E os pobres e vulner¨¢veis sofrer?o ainda mais.
As economias do mundo em desenvolvimento j¨¢ foram abaladas h¨¢ alguns meses, ap¨®s o an¨²ncio da Reserva Federal dos Estados Unidos em maio a respeito da redu??o eventual do afrouxo monet¨¢rio quantitativo. Apenas a possibilidade de uma diminui??o das compras de t¨ªtulos resultou no decl¨ªnio de influxos de capital, taxas de juros mais altas e desvaloriza??o de moedas em v¨¢rios pa¨ªses de renda m¨¦dia.
H¨¢ tr¨ºs semanas a not¨ªcia da Reserva Federal de retardar o afrouxo estimulou os mercados e parou o movimento ascensional das taxas globais de juros de longo prazo. Isso proporcionou um al¨ªvio para as economias mais vulner¨¢veis.
Mas esse per¨ªodo de tranquilidade n?o significa que os formuladores de pol¨ªtica devam despreocupar-se. Na realidade, os formuladores de pol¨ªtica deveriam aproveitar esta pequena janela para refor?ar a resili¨ºncia de suas economias por meio de uma gest?o macroecon?mica apropriada, a fim de fortalecer os balancetes e colocar seus sistemas financeiros em uma base mais s¨®lida.
No correr dos anos este ¨¦ o tipo de conselho do Grupo Banco Mundial que muitos pa¨ªses aprenderam a ter em apre?o ¨C embora de implementa??o dolorosa. Mas durante muito tempo o pr¨®prio Banco Mundial n?o seguiu o pr¨®prio conselho. Na realidade, adiamos frequentemente escolhas espinhosas.
Isso est¨¢ mudando. Estamos tomando o pr¨®prio rem¨¦dio. Estamos refor?ando nossa disciplina financeira para sermos mais eficientes e aumentarmos nossas receitas. Tal como dizemos aos Ministros das Finan?as, tamb¨¦m precisamos planejar no longo prazo, refor?ar nossa base de renda, procurar meios de economizar e construir um alicerce mais s¨®lido nos pr¨®ximos anos. Estamos fazendo isso por uma ¨²nica raz?o: H¨¢ seis meses nossos Governadores endossaram duas metas: erradicar a extrema pobreza at¨¦ 2030 e impulsionar a prosperidade compartilhada para os 40% da popula??o que est?o na faixa inferior dos pa¨ªses em desenvolvimento. Se temos grandes aspira??es para os pobres, se o nosso trabalho deve corresponder ¨¤s nossas metas, devemos ser eficientes e focados o mais poss¨ªvel.
Em nossa busca de poupan?a visamos a reduzir anualmente os custos em pelo menos US$ 400 milh?es em tr¨ºs anos. Faremos isso assumindo uma nova perspectiva com rela??o a todas as nossas pol¨ªticas e processos. Isso inclui reduzir custos de nossas viagens e instala??es, bem como simplificar nossa burocracia e analisar estrategicamente o nosso quadro de pessoal. Essas poupan?as beneficiar?o diretamente nossos clientes ¨¤ medida que reprogramarmos os recursos no sentido de novos empr¨¦stimos.
Por¨¦m, nossa revis?o financeira n?o se limita a encontrar poupan?a de custos. Visa tamb¨¦m a mudar a forma como determinamos nosso or?amento como Grupo, alinhando-o ¨¤ nossa estrat¨¦gia e examinando de forma din?mica novos meios de aumentar a renda a fim de atender melhor a nossos clientes. Um desses meios seria desenvolver novas ferramentas financeiras e acelerar o crescimento da IFC, nosso ramo do setor privado, e a MIGA, que oferece seguro contra riscos pol¨ªticos. No longo prazo creio firmemente que o Banco Mundial se tornar¨¢ um ator mais influente no desenvolvimento por uma ¨²nica raz?o: Estamos em posi??o privilegiada para oferecer a nossos clientes solu??es globais de desenvolvimento em todos os setores, pa¨ªses, quest?es e parceiros. As necessidades diversificadas dos pa¨ªses de renda mais baixa e m¨¦dia continuar?o a evoluir e estamos decididos a ser um parceiro ainda mais indispens¨¢vel para ajud¨¢-los a enfrentar os seus maiores desafios, tais como cria??o de empregos e abordagem da mudan?a clim¨¢tica.
Na pr¨®xima primavera setentrional, quando nos reunirmos novamente, ser?o evidentes os resultados adicionais dessa revis?o financeira. Em abril do pr¨®ximo ano apresentarei um novo roteiro de nossas finan?as. Incorporaremos medidas para aumentar nossas receitas, refor?ar nossa capacidade financeira para atender aos clientes e melhorar nossa efici¨ºncia. Amanh? a Comiss?o de Desenvolvimento discutir¨¢ a primeira estrat¨¦gia do Grupo Banco Mundial que re¨²ne todas as partes da institui??o com o objetivo de alcan?ar nossas duas metas.
Mas paremos um momento para refletir e examinemos a situa??o da extrema pobreza no mundo e o que ser¨¢ necess¨¢rio para alcan?ar nossas metas. Ainda ontem divulgamos um relat¨®rio mostrando que uma em cada tr¨ºs pessoas na situa??o de extrema pobreza no mundo ¨¦ uma crian?a. Isso significa mais de 400 milh?es de crian?as. De que mais motiva??o precisamos para acelerar o progresso no sentido de alcan?ar a meta de erradicar a extrema pobreza at¨¦ 2030? Como podemos em s? consci¨ºncia n?o fazer tudo o que pudermos para tirar da pobreza 400 milh?es de crian?as e suas fam¨ªlias, al¨¦m de centenas de milh?es de outras pessoas, e oferecer-lhes uma vida de oportunidades?
Alguns afirmam que precisamos tornar essa meta mais urgente. H¨¢ apenas dois dias anunciamos que, para atingir at¨¦ 2030 3% da popula??o que vivem e extrema pobreza, precisamos alcan?ar 9% at¨¦ 2020. Isso seria uma realiza??o hist¨®rica. Mas n?o ser¨¢ f¨¢cil.
Nossos economistas chegaram ¨¤ conclus?o de que para os pa¨ªses em desenvolvimento crescerem ¨¤ mesma taxa das duas ¨²ltimas d¨¦cadas, at¨¦ 2030 a percentagem de pessoas que vivem em extrema pobreza ser¨¢ aproximadamente 8% em ?mbito global. Isso tamb¨¦m significa que a pobreza permanecer¨¢ obstinada e inaceitavelmente alta em muitos pa¨ªses de baixa renda. Constatamos que a ¨²nica forma de erradicar a extrema pobreza ser¨¢ conseguir que muitos pa¨ªses em desenvolvimento cres?am a taxas mais r¨¢pidas nas pr¨®ximas duas d¨¦cadas.
Isso ilustra a verdadeira natureza do desafio diante de n¨®s e significa que n?o podemos reverter a um cen¨¢rio conservador. Quando assumi meu cargo no Grupo Banco Mundial h¨¢ 16 meses descobri um quadro de pessoal com profundo conhecimento e experi¨ºncia. Descobri tamb¨¦m um quadro de pessoal frustrado com a institui??o. Muitos queriam que seu trabalho tivesse um impacto maior. Estavam irritados com uma burocracia que tinha transformado em silos nossas seis unidades regionais, cada qual relutando em compartilhar sua especializa??o t¨¦cnica com os outros. Portanto, se os senhores fossem l¨ªderes de um pa¨ªs e enfrentassem custos de sa¨²de descontrolados, com novos hospitais surgindo em um distrito ap¨®s o outro e se os senhores nos procurassem em busca de assessoramento para controlar esses custos, ter¨ªamos muito prazer em assessor¨¢-los ¨C mas isso quase sempre se restringiria somente ¨¤ sua regi?o
Em nosso novo modelo organizacional, quando os senhores nos pedirem ajuda, examinaremos toda a nossa institui??o e ofereceremos conhecimentos e experi¨ºncias globais atualizados e de vanguarda, com um vasto quadro de peritos que sabem o que funcionou e n?o funcionou em todas as regi?es do mundo, tanto dentro como fora de nossa organiza??o. Em seis meses ser¨¢ implementada uma nova lideran?a para todas as Pr¨¢ticas Globais e isso acionar¨¢ o realinhamento de uma vasta parcela de nossa institui??o ¨C envolvendo praticamente 4.000 peritos.
Estamos tamb¨¦m comprometidos em sermos parceiros com os quais ser¨¢ mais f¨¢cil trabalhar. Em nossas Reuni?es Anuais do ano passado, realizadas em T¨®quio, um Ministro das Finan?as me disse diante de um grande grupo que nos primeiros meses em seu cargo ele tinha a impress?o de que seu trabalho era passar horas conhecendo nossa estrutura organizacional complexa para compreender como trabalh¨¢vamos. Afirmou que a burocracia era t?o complexa que, frustrado, ele reduziu sua participa??o em nossas atividades.
Isso nunca deve acontecer. Uma institui??o de desenvolvimento n?o pode operar com efici¨ºncia quando seus clientes est?o confusos e quando sua propriedade mais valiosa ¨C o conhecimento ¨C est¨¢ resguardado em silos desmembrados e sem comunica??o entre si. Uma institui??o de desenvolvimento, tal como uma empresa, precisa encontrar solu??es inovadoras, captar as melhores pr¨¢ticas e compartilhar li??es de sucesso e fracasso amplamente e da forma mais r¨¢pida poss¨ªvel.
Esta ¨¦ minha promessa: O Grupo Banco Mundial compartilhar¨¢ abertamente seu conhecimento e experi¨ºncia com todos os 188 pa¨ªses membros, o setor privado e a sociedade civil.
A hist¨®ria do Ministro das Finan?as frustrado tamb¨¦m me ajudou a definir como deveria ser o sucesso: Espero que, no futuro, os Ministros das Finan?as e do Desenvolvimento digam que estamos mais receptivos, que ¨¦ mais f¨¢cil trabalhar conosco e que n¨®s lhes oferecemos conhecimento global inestim¨¢vel para solucionar os desafios do desenvolvimento local. ? medida que nos tornarmos este Grupo Banco Mundial nos pr¨®ximos anos, obteremos ¨ºxito n?o apenas aos olhos dos ministros, como tamb¨¦m daqueles que s?o mais importantes para n¨®s: os pobres e vulner¨¢veis.
Mas sabemos que precisamos fazer mais do que apenas mudar nossa estrutura. Devemos mudar nossa cultura interna tamb¨¦m. Para nosso pessoal, isso significa que reconheceremos a colabora??o, o desempenho e a responsabiliza??o, todos ligados ¨¤s nossas metas de erradicar a pobreza e promover a prosperidade compartilhada. Queremos criar uma cultura que retenha nossas pessoas mais motivadas e talentosas e que atraia os melhores e mais brilhantes para o Grupo Banco Mundial. Todos devemos abra?ar a mudan?a.
Usaremos nosso conhecimento para nos tornarmos uma institui??o mais audaciosa. Vou dar-lhes um exemplo. Estamos lan?ando hoje uma iniciativa para oferecer acesso financeiro universal a todos os adultos em idade de trabalho at¨¦ 2020. Em todo o mundo, 2,5 bilh?es de adultos n?o t¨ºm qualquer mecanismo para economizar dinheiro, muito menos para pagar contas por interm¨¦dio de uma conta-poupan?a ou por telefone celular. Acreditamos que poderemos tra?ar um caminho para o acesso financeiro universal reunindo v¨¢rias abordagens e tecnologias. Esse ¨¦ exatamente o tipo de projeto ambicioso, capaz de tirar muitas pessoas, especialmente mulheres, da pobreza.
Tamb¨¦m avaliaremos com mais efic¨¢cia se nossos programas s?o bem-sucedidos. Isso significa conseguir a presta??o certa ¨C o que estamos chamando de ci¨ºncia da presta??o de servi?os e que ¨¦ basicamente um foco muito mais rigoroso e sistem¨¢tico nos resultados. Para ajudar a obter esses resultados, estou criando a Unidade Presidencial de Presta??o, que, at¨¦ onde sei, ¨¦ a primeira desse tipo em uma organiza??o multilateral.
Inicialmente examinaremos v¨¢rios aspectos do nosso trabalho que sejam bons indicadores de como est¨¢ nosso desempenho no campo e dentro da nossa organiza??o. Acompanharei pessoalmente todos eles. Aqui est?o tr¨ºs exemplos:
Primeiro, sabemos que temos que diminuir as barreiras administrativas. Prometemos reduzir o tempo das transa??es em um ter?o desde a concep??o de um projeto at¨¦ o primeiro desembolso de recursos.
Segundo, precisamos nos tornar melhores ouvintes. No ano passado, recebemos feedback de benefici¨¢rios de 34% dos nossos projetos. Prometemos que para nossos projetos com benefici¨¢rios conhecidos receberemos feedback de cada um deles ¨C 100%.
Terceiro, sabemos que nossos parceiros e clientes precisam conhecer onde trabalhamos para coordenarmos melhor todos os nossos recursos coletivos. Prometemos acrescentar mais detalhes a nossos mapas para que qualquer pessoa possa conectar-se on-line, clicar nos mapas e saber imediatamente onde estamos trabalhando e o que estamos fazendo.
Estamos tamb¨¦m renovando nosso compromisso de trabalhar em Estados fr¨¢geis e afetados pelo conflito e de aumentar substancialmente nosso financiamento por interm¨¦dio da IFC e da AID, nosso fundo para os mais pobres. A AID vem alcan?ando resultados transformacionais para os pobres nesses contextos dif¨ªceis e a AID17 nos ajudar¨¢ a acelerar este trabalho nos pr¨®ximos tr¨ºs anos.
No Afeganist?o, isso significa ampliar os sucessos ¨C alcan?ados com muitos parceiros ¨C na educa??o de meninas. H¨¢ apenas 12 anos, as meninas afeg?s eram em grande parte impedidas de cursar o ensino fundamental. Hoje, com a ajuda da AID e de outros doadores, quase tr¨ºs milh?es de meninas est?o cursando o ensino fundamental, enquanto as matr¨ªculas de mulheres dispararam nas universidades, cursos profissionalizantes e programas de desenvolvimento de empresas.
No Mali, que voltou ¨¤ democracia ap¨®s 18 meses de insurrei??o, estamos trabalhando em conjunto, como um s¨® Grupo Banco Mundial ¨C AID, IFC e MIGA ¨C para ajudar a aumentar o potencial de energia hidrel¨¦trica limpa, aumentar a produ??o de alimentos e melhorar a educa??o e a governan?a. A AID ¨¦ fundamental para o progresso sustent¨¢vel de Mali por meio de programas de financiamento que ajudam aqueles que s?o exclu¨ªdos do processo de desenvolvimento ¨C mulheres, pobres e outras minorias. Por interm¨¦dio desses programas, estamos tentando chegar ¨¤ raiz do problema.
E em Mianmar, que est¨¢ em processo de transi??o para a democracia, estamos ajudando o governo na transi??o de uma economia centrada no Estado para uma economia mais voltada para o mercado. Algumas semanas atr¨¢s, n¨®s os ajudamos a criar um banco central politicamente independente, que promover¨¢ a estabilidade econ?mica e financeira. E como tr¨ºs quartos dos seus cidad?os n?o t¨ºm energia el¨¦trica, nossa diretoria aprovou recentemente um cr¨¦dito da AID no valor de US$ 140 milh?es para construir uma usina movida a g¨¢s natural, limpa e eficiente no consumo de energia
Esses esfor?os ambiciosos no Afeganist?o, Mali e Mianmar representam apenas alguns exemplos de como o Grupo Banco Mundial est¨¢ trabalhando para tornar-se um banco de solu??es mais eficazes para os pa¨ªses fr¨¢geis.
Durante a ¨²ltima d¨¦cada, a AID tem tido um impacto surpreendente, inclusive financiando imuniza??es para 600 milh?es de crian?as e proporcionando melhor acesso ¨¤ ¨¢gua e a servi?os de sa¨²de para cerca de 120 milh?es de pessoas. Para ampliar este trabalho, ter impacto transformacional e alcan?ar nossas metas, precisamos de uma forte reposi??o da AID17 este ano. Ela ajudar¨¢ a criar mais empregos, aumentar as oportunidades em educa??o para meninas e abordar os riscos da mudan?a clim¨¢tica.
A AID tamb¨¦m est¨¢ ajudando a construir institui??es fortes ¨C desde a gest?o da receita proveniente de recursos naturais at¨¦ a administra??o de impostos ¨C que ajudem os pa¨ªses a financiarem seu pr¨®prio desenvolvimento. Mas precisamos de sua ajuda. Estamos pedindo que aumentem onde puderem e que, pelo menos, mantenham sua preciosa contribui??o para a AID. Estou comprometido em assegurar que a AID seja o melhor instrumento para a comunidade global enfrentar as quest?es de desenvolvimento mais espinhosas e mais complexas nos lugares mais dif¨ªceis.
Ao encerrar, gostaria de ressaltar que nossa institui??o, fundada h¨¢ 69 anos, j¨¢ obteve grandes ¨ºxitos. Trabalhando junto com governos e parceiros de desenvolvimento, ajudamos a tirar milh?es de pessoas da extrema pobreza.
Estamos comprometidos em nos tornarmos ainda melhores e agiremos com coragem, sem medo.
E sempre falaremos alto e bom som em nome dos pobres e vulner¨¢veis. Como disse uma vez Martin Luther King Jr.: "Nossas vidas come?am a terminar no dia em que silenciamos a respeito das coisas que realmente importam." Nosso prop¨®sito ¨¦ claro, nossa voz ¨¦ firme. Ningu¨¦m deveria viver nas condi??es abissais da extrema pobreza, viver com menos de um d¨®lar e 25 centavos por dia. A extrema pobreza em nosso mundo ¨¦ moralmente repreens¨ªvel e mais dolorosa de testemunhar a cada dia. Juntos, devemos com urg¨ºncia retirar um bilh?o de pessoas da extrema pobreza, ajud¨¢-las a recuperar a dignidade, a encontrar a esperan?a e a mudar suas pr¨®prias vidas ¨C e o futuro de todo o mundo.
Muito obrigado.